Dias 14, 15 e 16 de dezembro último, o Balé da Comunidade do Lions Clube Cabo Frio, um projeto da nossa CaL Ofelia Curvello, fez a sua apresentação de final de ano no Teatro Municipal de Cabo Frio.
Por sugestão da própria CaL Ofelia, a sexta-feira 14 foi reservada às entidades assistenciais Lar Esperança, que trabalha com soro-positivos e Moleque Bom, que se dedica às crianças de rua ou com problemas comportamentais.
Dias 15 e 16, com a apresentação aberta ao público mediante a doação de um quilo de alimento não perecível, apuramos uma tonelada e 300 kilos de alimentos, distribuídos e entregues no mesmo dia às seguintes instituições: Lar Esperança (soro-positivos), Centro Espírita Trabalhadores de Jesus (doentes de baixa renda), SOS Vida e Congregação da Igreja Metodista (comunidades carentes e mendigos), Toca de Assis (Igreja Católica, para desabrigados e mendigos) e Moleque Bom (crianças de rua). Natal gordo para todos.
O Teatro Municipal não deu vazão à quantidade de pessoas, necessitando que, por questão de segurança, fechássemos as portas do Teatro para impedir a entrada dos retardatários, já que os últimos a chegar não conseguiam passar do foyer.
Na apresentação de domingo, tivemos a honra de receber o Prefeito da cidade, Dr. Marco Mendes, que se comprometeu, de público, a levar os espetáculos do Balé da Comunidade para o Ginásio Poli-Esportivo, já em 2008, a fim de abrigar a todos que quisessem ver o Balé da Comunidade.
Chamado ao palco para ser homenageado, o Dr. Marquinho Mendes, após dizer que a CaL Ofelia era um presente de Deus para a comunidade, comprometeu-se a alugar um lugar maior para as aulas do Balé, até que se faça o 2º andar do Centro Comunitário doado à cidade pelo nosso Clube e que será inteiramente dedicado ao Projeto da CaL Ofelia.
Trechos do balé, podem ser vistos no site do you tube, pesquisando em Lionscabofrio (assim mesmo, com apenas o L em maiúsculo) ou nos endereços:
http://br.youtube.com/watch?v=akJBVdMLllU
http://br.youtube.com/watch?v=5TUQNe5MiQA
http://br.youtube.com/watch?v=rkE4nrt_rfc
http://br.youtube.com/watch?v=tvNcvAmNoqk&feature=use
http://br.youtube.com/watch?v=x0SKdRyMDhw&feature=user
http://br.youtube.com/watch?v=IDD10HBgYO0&feature=related
Fotos a posteriori.
segunda-feira, dezembro 17, 2007
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Santa Luzia, a padroeira dos olhos nos incentiva na campanha Sight First II
Comemorado no dia 13 de dezembro, o Dia do Cego e o Dia do Ótico dividem a data com Santa Luzia, padroeira dos olhos enfermos.
No Brasil, segundo estudo divulgado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia em 2007, há um 1.200 milhões de cegos e a grande maioria pertence às classes mais pobres. A justificativa para tal fato, assinalado nas conclusões do II Fórum Nacional de Saúde Ocular, realizado em setembro deste ano, é a falta de medidas preventivas e as falhas no sistema de saúde.
O Dr. Samuel Cukierman, membro emérito do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e de várias academias e sociedades brasileiras de medicina, reclama: “Há quatro anos não temos mais os Mutirões da Catarata”. Estas campanhas em muito ajudavam a detectar a doença entre os mais carentes.
A previsão é de que a catarata fará de 40 a 70 milhões de vítimas no mundo até o ano de 2020, além da incidência da chamada síndrome do olho seco, fruto da poluição causada pelo homem.
O Lions e a Cegueira
Desde 1925, quando Helen Keller desafiou os Leões a se tornarem “paladinos dos cegos na cruzada contra a escuridão”, tornando-os guerreiros contra a cegueira, a Lions vem se notabilizando por suas campanhas de prevenção e cura deste mal.
Com este intuito foram lançadas as campanhas Sight First e Sight First II. Nos últimos 15 anos, estas campanhas já restauraram a visão de mais de 27 milhões de pessoas em todo o mundo, através de cirurgias, doação de óculos e fundação de hospitais, criados em parceria com os governos locais.
Em 2006, por exemplo, a Carter Center – fundação criada pelo ex-Presidente norte-americano Jimmy Carter – firmou parceria com a Associação Internacional de Clubes de Lions para enfrentarem doenças como o tracoma e a catarata, duas doenças preveníveis que continuam a devastar a vida de milhões de pessoas.
A LCIF, Fundação Lions Clube Internacional, um dos braços da Associação Internacional de Clubes de Lions, fundada em 1968, recebe as doações que possibilitam ajudar financeiramente em projetos cuja escala ultrapassem as próprias limitações do Lions Internacional. Estas doações são feitas individualmente pelos próprios Leões, através da compra do título de Companheiro Melvin Jones ou de campanhas clubísticas, com a doação de US$13.00 dólares para destacar o clube doador junto ao Lions Internacional.
A Campanha Sight First II pretende alcançar a marca de 150 milhões de dólares em doações, para continuar o trabalho contra a cegueira e expandi-lo ainda mais, já que contamos com 202 países afiliados à Associação Internacional de Clubes de Lions.
No Brasil, carecemos do voluntariado de médicos oftalmologistas para realizarmos campanhas de prevenção à cegueira. Os Leões estão aqui, prontos para trabalhar. Com a palavra as Sociedades e Conselhos Brasileiros de Oftalmologia.
No Brasil, segundo estudo divulgado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia em 2007, há um 1.200 milhões de cegos e a grande maioria pertence às classes mais pobres. A justificativa para tal fato, assinalado nas conclusões do II Fórum Nacional de Saúde Ocular, realizado em setembro deste ano, é a falta de medidas preventivas e as falhas no sistema de saúde.
O Dr. Samuel Cukierman, membro emérito do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e de várias academias e sociedades brasileiras de medicina, reclama: “Há quatro anos não temos mais os Mutirões da Catarata”. Estas campanhas em muito ajudavam a detectar a doença entre os mais carentes.
A previsão é de que a catarata fará de 40 a 70 milhões de vítimas no mundo até o ano de 2020, além da incidência da chamada síndrome do olho seco, fruto da poluição causada pelo homem.
O Lions e a Cegueira
Desde 1925, quando Helen Keller desafiou os Leões a se tornarem “paladinos dos cegos na cruzada contra a escuridão”, tornando-os guerreiros contra a cegueira, a Lions vem se notabilizando por suas campanhas de prevenção e cura deste mal.
Com este intuito foram lançadas as campanhas Sight First e Sight First II. Nos últimos 15 anos, estas campanhas já restauraram a visão de mais de 27 milhões de pessoas em todo o mundo, através de cirurgias, doação de óculos e fundação de hospitais, criados em parceria com os governos locais.
Em 2006, por exemplo, a Carter Center – fundação criada pelo ex-Presidente norte-americano Jimmy Carter – firmou parceria com a Associação Internacional de Clubes de Lions para enfrentarem doenças como o tracoma e a catarata, duas doenças preveníveis que continuam a devastar a vida de milhões de pessoas.
A LCIF, Fundação Lions Clube Internacional, um dos braços da Associação Internacional de Clubes de Lions, fundada em 1968, recebe as doações que possibilitam ajudar financeiramente em projetos cuja escala ultrapassem as próprias limitações do Lions Internacional. Estas doações são feitas individualmente pelos próprios Leões, através da compra do título de Companheiro Melvin Jones ou de campanhas clubísticas, com a doação de US$13.00 dólares para destacar o clube doador junto ao Lions Internacional.
A Campanha Sight First II pretende alcançar a marca de 150 milhões de dólares em doações, para continuar o trabalho contra a cegueira e expandi-lo ainda mais, já que contamos com 202 países afiliados à Associação Internacional de Clubes de Lions.
No Brasil, carecemos do voluntariado de médicos oftalmologistas para realizarmos campanhas de prevenção à cegueira. Os Leões estão aqui, prontos para trabalhar. Com a palavra as Sociedades e Conselhos Brasileiros de Oftalmologia.
domingo, dezembro 09, 2007
INSTRUÇÃO LEONÍSTICA: NOVOS RUMOS
Quando o movimento leonístico teve início, curiosamente sua primeira obra não foi assistencialista, mas de cidadania, campanha tão profunda e de tanto êxito que ajudou a mudar os rumos de uma guerra, modificando, inclusive, políticas e fronteiras.
Ao longo do tempo, as obras assistenciais se tornaram uma necessidade, por não termos políticas sociais que atendessem às comunidades carentes.
Hoje, com as novas políticas sociais e a proliferação de ONGs, o Lions precisou diversificar sua noção de filantropia, expandindo-a para a de assistencialismo com cidadania. Ou seja, o movimento leonístico descobriu que, para cumprir sua missão, deveria criar novas formas de colocar em prática seus objetivos, tornando-se mais atuante na modificação da sociedade, levantando sua voz e sua bandeira em favor da educação, do meio ambiente e da preparação das comunidades para subsistirem sem a sua ajuda, tornando-as livres do paternalismo antes existente.
São os novos rumos do Leonismo, que evita dar o peixe, mas esforça-se para ensinar a pescar; que combate o hábito de pedir-e-receber, para que não se torne um círculo vicioso; que não se limita a plantar árvores, mas ensina que, ao plantá-las, estamos modificando, para melhor, o planeta. Que, ao lado da boneca ou do carrinho com que presenteia as crianças carentes no Natal, fala do ensino profissionalizante de forma atrativa, mostrando que há um mundo, fora de suas pequeninas comunidades, que pode ser conhecido e conquistado.
Um leonismo que busca resgatar a dignidade do ser humano, aviltado pela miséria e humilhado pela necessidade de aceitar a beneficência; que busca parcerias para suprir as carências que não chegam ao poder público; que estimula a capacidade de o ser humano chefiar e prover sua família; que atenta para os idosos, buscando conservar-lhes a auto-estima; que abre espaços para os excepcionais, em conjunto com as técnicas de educação das APAEs e Pestalozzis.
Um leonismo que luta por ultrapassar conceitos arcaicos e preconceitos mais arcaicos ainda; que está aprendendo a fazer da mídia e da publicidade armas para a sua vitória; que não tem medo de polemizar porque conscientizou que, dentro do movimento, cabem diversos pensamentos, pois todos estão voltados para um só fim: a paz e a união da sociedade.
Um leonismo que destaca o esforço e a produtividade, a educação e a cultura, e que faz das novas gerações instrumentos de modificação de seus País, mostrando-lhe que, através delas, o sonho e a esperança podem tornar-se realidade.
CaL Rosinha Menezes, LC Cabo Frio, DLC-11, outubro/2007
Ao longo do tempo, as obras assistenciais se tornaram uma necessidade, por não termos políticas sociais que atendessem às comunidades carentes.
Hoje, com as novas políticas sociais e a proliferação de ONGs, o Lions precisou diversificar sua noção de filantropia, expandindo-a para a de assistencialismo com cidadania. Ou seja, o movimento leonístico descobriu que, para cumprir sua missão, deveria criar novas formas de colocar em prática seus objetivos, tornando-se mais atuante na modificação da sociedade, levantando sua voz e sua bandeira em favor da educação, do meio ambiente e da preparação das comunidades para subsistirem sem a sua ajuda, tornando-as livres do paternalismo antes existente.
São os novos rumos do Leonismo, que evita dar o peixe, mas esforça-se para ensinar a pescar; que combate o hábito de pedir-e-receber, para que não se torne um círculo vicioso; que não se limita a plantar árvores, mas ensina que, ao plantá-las, estamos modificando, para melhor, o planeta. Que, ao lado da boneca ou do carrinho com que presenteia as crianças carentes no Natal, fala do ensino profissionalizante de forma atrativa, mostrando que há um mundo, fora de suas pequeninas comunidades, que pode ser conhecido e conquistado.
Um leonismo que busca resgatar a dignidade do ser humano, aviltado pela miséria e humilhado pela necessidade de aceitar a beneficência; que busca parcerias para suprir as carências que não chegam ao poder público; que estimula a capacidade de o ser humano chefiar e prover sua família; que atenta para os idosos, buscando conservar-lhes a auto-estima; que abre espaços para os excepcionais, em conjunto com as técnicas de educação das APAEs e Pestalozzis.
Um leonismo que luta por ultrapassar conceitos arcaicos e preconceitos mais arcaicos ainda; que está aprendendo a fazer da mídia e da publicidade armas para a sua vitória; que não tem medo de polemizar porque conscientizou que, dentro do movimento, cabem diversos pensamentos, pois todos estão voltados para um só fim: a paz e a união da sociedade.
Um leonismo que destaca o esforço e a produtividade, a educação e a cultura, e que faz das novas gerações instrumentos de modificação de seus País, mostrando-lhe que, através delas, o sonho e a esperança podem tornar-se realidade.
CaL Rosinha Menezes, LC Cabo Frio, DLC-11, outubro/2007
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